10 mentiras sobre sexo nas quais você não deve acreditar

Embora a educação sexual seja uma pauta priorizada especialmente durante o ensino médio, muitos adultos também podem se beneficiar desses conhecimentos; afinal, existem mais mentiras sobre o sexo do que você pode imaginar — e você mesma pode acreditar em alguns deles.

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Com informações da “Slice”, confira 10 mitos populares sobre sexo e saiba por quê eles não são verdade.

Mito: mulheres querem relacionamentos, homens querem sexo casual

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Uma crença enraizada na sociedade é que mulheres simplesmente não podem desfrutar do ato sexual sem deixar suas emoções entrarem no caminho, enquanto os homens não têm problemas em buscar o prazer carnal.

A realidade

Embora algumas pesquisas tenham indicado que os homens podem ser mais receptivos às aventuras, um estudo mais profundo publicado no “Psychology Today”  revelou que as mulheres estão tão dispostas a fazer sexo sem compromisso quanto os homens, desde que se sintam seguras na situação e julguem seu(ua) parceiro(a) competente.

Isso porque os homens sabem que podem atingir o orgasmo facilmente, enquanto as mulheres atingem-no apenas 35% das “primeiras vezes” com alguém.

Mito: você é homossexual ou heterossexual

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À medida que cada geração se torna cada vez mais informada, a maneira como as pessoas enxergam sua sexualidade está começando a mudar.

A realidade

A sexualidade humana existe em um espectro, e um método popular de descrevê-lo é através da escala Kinsey, que consiste em oito níveis:

• Nível 0: Exclusivamente heterossexual

• Nível 1: Predominantemente heterossexual, apenas eventualmente homossexual

• Nível 2: Predominantemente heterossexual, embora homossexual com frequência

• Nível 3: Bissexual

• Nível 4: Predominantemente homossexual, embora heterossexual com frequência

• Nível 5: Predominantemente homossexual, apenas eventualmente heterossexual

• Nível 6: Exclusivamente homossexual

• X: Assexual

Enquanto algumas pessoas se identificam como exclusivamente heterossexuais ou exclusivamente homossexuais, pesquisas provaram que há muitas pessoas que estão em algum lugar entre os dois extremos. 

Mito: ostras e chocolate são alimentos afrodisíacos

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Diferentes tipos de alimentos naturais são capazes de florescer a libido humana.

A realidade

Nenhum estudo confirma que as ostras sejam, realmente, afrodisíacas. O chocolate, por outro lado, pode diminuir a pressão arterial, favorecendo a saúde cardiovascular — o que pode, para os homens, ajudar nas ereções. 

Mito: sexo queima muitas calorias

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Quem precisa de cárdio quando se pode apenas fazer sexo, certo? Errado!

A realidade

De acordo com um estudo da Universidade de Montreal, no Canadá, mulheres queimam apenas cerca de 69 calorias durante o ato. Quando comparada ao sexo, uma corrida leve de meia hora — que representa uma queima de cerca de 213 calorias, de acordo com a mesma pesquisa —, tem mais que o dobro das calorias queimadas do que nos momentos sensuais. 

Mito: trocar mensagens sensuais é coisa de universitários excitados

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Muitas pessoas acreditam que trocar mensagens e fotos sensuais é algo exclusivamente para jovens de 20 anos, e que adultos maduros não se engajam nesse tipo de comportamento juvenil.

A realidade

O sexting (troca de mensagens e fotos sensuais, flerte digital e bate-papos sensuais por vídeo) é real, e qualquer pessoa com acesso à tecnologia pode participar dele. No entanto, lembre-se que os arquivos são para sempre, mesmo que os relacionamentos terminem. Além disso, a atividade deve ser feita entre adultos.

Mito: um pênis precisa ser grande para que a outra pessoa fique satisfeita

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Muito se fala sobre o tamanho do pênis ser algo essencial para o sucesso da atividade sexual, mas isso está longe da realidade.

A realidade

Um pênis maior que a média pode ser difícil de lidar. Além disso, não há promessa de que sua experiência sexual será satisfatória. Para as mulheres, a fórmula do prazer envolve, principalmente, a quantidade certa de fricção e estimulação do clitóris — o que nem requer um dispositivo fálico.

Enquanto intimidade e química podem ser fatores que tornam o sexo bom ou ruim, uma genitália específica passa longe destas requisições. Um estudo publicado pela “Pink News” sugere, inclusive, que mulheres lésbicas têm mais orgasmos do que as heterossexuais.

Assim, nenhum pênis, grande ou pequeno, é necessário para uma experiência sexual satisfatória.

Mito: todas as mulheres têm orgasmos durante a relação sexual

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E pode ser exatamente esse tipo de pensamento que explica por que tantas mulheres não têm orgasmos. Segundo o Kinsey Institute, enquanto cerca de 95% dos homens relatam orgasmos em encontros sexuais, apenas 50 a 70% das mulheres “chegam lá”.

A realidade

Embora a penetração vaginal possa levar ao orgasmo para algumas mulheres, muitas precisam de mais atenção ao clitóris e ao redor dele. Enquanto os nervos indutores do orgasmo estão na glande do pênis, esses nervos vivem no clitóris em pessoas com vagina — e a relação sexual nem sempre fornece estimulação suficiente nesta região. 

Mito: dizer ‘sim’ uma vez significa dizer sempre sim

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Muitas pessoas que estão em um relacionamento acreditam que dar consentimento a um(a) parceiro(a) uma vez significa que ele estará sempre lá, mesmo quando elas não queiram fazer sexo.

A realidade

Absolutamente todo encontro sexual requer consentimento. O consentimento é dado livremente, é reversível, é uma decisão pessoal e precisa acontecer todas as vezes, independentemente de relações sexuais anteriores. “Sem consentimento, a atividade sexual (incluindo sexo oral, toque genital e penetração vaginal ou anal) é agressão sexual ou estupro”, explica o periódico “Planned Parenthood”. 

Mito: mulheres demoram mais para ficar excitadas do que os homens

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Existe uma analogia que diz que as mulheres são como panelas de pressão, enquanto os homens são como micro-ondas. Isso gira em torno da ideia de que os homens estão sempre “prontos para a ação”, enquanto as mulheres precisam “entrar no clima”.

A realidade

Não há absolutamente nenhuma diferença na rapidez com que os gêneros respondem às preliminares, de acordo com a Universidade McGill, no Canadá. Em um estudo da instituição, pesquisadores basearam-se em imagens térmicas para determinar o pico de excitação de cada pessoa, e descobriram que “estar no clima” está ligado ao estresse, e a excitação sexual pode depender de fatores físicos e psicológicos.

Mito: a vagina pode revelar quantos(as) parceiros(as) uma mulher já teve

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Alguns ainda acreditam que quanto menos “apertada” a vagina de uma mulher for, mais parceiros(as) sexuais ela teve. Esse mito é tão problemático que pode ser difícil decidir o que desmistificar primeiro.

A realidade

Em um passado não muito distante, quando a virgindade de uma futura noiva precisava ser provada antes de ela se casar, alguém (geralmente um homem) a examinava e verificava um suposto rompimento em seu hímen.

Isso se baseia na suposição equivocada de que a membrana só pode ser “quebrada” pela relação sexual — o que traz consequências erradas para as mulheres até hoje. Ainda atualmente, por exemplo, muitas pessoas acreditam que ter uma vagina “pouco apertada” é sinônimo de fazer muito sexo. O quão apertada ou solta uma vagina é, entretanto, depende da genética de cada mulher.

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